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           O poderoso óleo de coco

Reduzir as gordurinhas abdominais e o colesterol são as principais promessas do produto

19/04/2010 - 16h09 - Atualizado em 19/04/2010 - 16h09
Outros - A Gazeta

Laila Magesk

Ao falar em óleo, logo se pensa em gordura que, consequentemente, remete ao ganho de peso. Mas neste caso é diferente. Reduzir as gorduras abdominais - aquela barrinha persistente - é um dos principais benefícios do óleo de coco virgem orgânico, vendido em lojas de produtos naturais.

A novidade, que também pode melhorar a pressão arterial e diminuir o colesterol, já chegou ao Espírito Santo e teve os seus benefícios comprovados pela nutricionista funcional Roberta Laric a.

foto: divulgação

A dica é tomar uma colher antes das refeições, o que ajuda a provocar uma sensação de saciedade
De acordo com ela, as vantagens desse óleo são semelhantes as dos óleos de peixe e de linhaça e da gordura presente no abacate e no azeite extra-virgem. "Ele é riquíssimo em gorduras insaturas que auxiliam na redução do colesterol e na proteção contra doenças cardíacas. Além disso, melhora a memória, reforça o sistema imunológico, tem poder antioxidante - protege o organismo da ação danosa dos radicais livres - e, realmente, contribui para a redução da gordura abdominal", destaca.

O ideal é consumi-lo como substituto desses outros óleos. A dica é tomar uma colher antes das refeições, o que ajuda a provocar uma sensação de saciedade. Mas é importante lembrar que o óleo não pode ser aquecido. O indicado é tomar uma ou duas colheres ao dia. Uma outra vantagem do óleo de coco é o fato de ele ser orgânico, produzido sem a utilização de fertilizantes prejudiciais à saúde e de pesticidas. Mas vale destacar que sozinho nenhum alimento é capaz de emagrecer e trazer saúde. Uma dieta equilibrada e a prática regular de exercício são excelentes aliados do bem-estar.

Onde e como usar

Com sabor adocicado e no estado líquido, o óleo de coco virgem pode ser utilizado como tempero de saladas, adicionado a shakes, misturado em granola, iogurte e salada de frutas. Pode-se também tomar direto da colher, antes ou após as refeições. Algumas pessoas ingerem 30 minutos ou 1h antes da refeição, com o objetivo de aumentar o gasto energético.Vale usar a criatividade e inserir o alimento onde preferir.

Refinado x virgem

Estudos recentes verificaram que alguns dos benefícios do óleo virgem não são obtidos com o óleo refinado. Essa diferença pode ser explicada pela maior concentração de antioxidantes - que são mantidos nos óleos que não receberam processamento, os virgens. Quanto mais natural, maior é o benefício.

Contraindicações

De uma forma geral, não há restrições. Pessoas que consomem pouca gordura devem começar a ingerir o óleo de coco virgem em pequenas quantidades e aumentar gradualmente o consumo. Mas é sempre bom consultar um médico ou nutricionista antes de usar. Principalmente, quem está em tratamento. Também não é recomendado exagerar na dose. O consumo excessivo pode causar enjoo e mal-estar.

Costume Oriental

No Brasil é comum as pessoas tomarem água de coco, mas o consumo do óleo do coco ainda é raro. Ao contrário do que ocorre nos países orientais, onde o fruto já é utilizado há milênios. O coco tem sido a base da dieta de diversas comunidades da Ásia e Pacífico Sul. Em algumas regiões, ele é responsável por 50 a 60% da ingestão calórica diária. Na Índia, ele é usado como óleo de massagem pela Medicina Ayurveda há 3 mil anos. No Sri Lanka, representa 80% das gorduras ingeridas pela população.

Enfim, o que não faltam são benefícios associados ao óleo de coco virgem. Falta agora você incluí-lo em sua dieta. Comece já.



Novidade
Óleo de coco ajuda a equilibrar o organismo
São José do Rio Preto, 11 de outubro de 2009
  Banco de Imagem  

Renata Fernandes


Ao pensar em óleo logo imagina-se algo apenas gorduroso e maléfico, mas o extraído do coco, ao contrário, traz inúmeros benefícios à saúde. Claro, desde que consumido com moderação. Estudos feitos com o óleo de coco no Departamento de Nutrição da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, apontam que a substância, como parte de uma dieta equilibrada, diminui o desejo de comer doces e alimentos gordurosos.De acordo com a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde, o óleo de coco ainda é pouco conhecido, embora seus benefícios sejam reconhecidos e valorizados há quase três mil anos pela Medicina Ayurveda, na Índia, onde é usado para tratar doenças cutâneas como dermatite e eczema.


Segundo informações do livro “O Poder Medicinal do Coco e do Óleo de Coco Extra”, de Marcio Bontempo, editora Alaúde, o óleo de coco é usado no tratamento de diversas doenças como: amigdalite, asma, bronquite, cálculos renais e da vesícula, calvície, desnutrição e dor de ouvidos, entre outras. Bruna diz que o óleo de coco extravirgem é prensado a frio, não é submetido ao processo de refinamento e desodorização, como ocorre com alguns óleos vegetais. É de fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação. “O óleo de coco é rico em ácidos graxos (a gordura do bem), essenciais ao organismo, apresenta alto índice de ácidos láurico, mirístico e palmítico. É ainda rico em substâncias antioxidantes e vitamina E.”


Segundo a nutricionista Daniela Jobst, pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional e Bioquímica do Metabolismo, as gorduras do óleo de coco ajudam até na perda de gordura do organismo, pois viram energia e não são estocadas na forma de gordura por não ser metabolizadas via fígado, já são desviadas pelo metabolismo para formação de energia sem estoque.“Por todos os componentes que possui, o óleo de coco auxilia na perda de peso, aumenta a imunidade e ajuda no controle do colesterol.”Para melhor obtenção dos benefícios do óleo de coco, a recomendação é de que seja consumido cru, conforme explica Bruna.
“Pode ser tomado puro ou misturado em alimentos. Usado como tempero de saladas, misturado a iogurtes, vitaminas, sucos, passado em torradas etc.”


As nutricionistas informam que apenas ingerir o óleo de coco, sem dieta concomitante, não emagrece. Para isso é fundamental manter alimentação equilibrada associada com a prática regular de atividades físicas. As especialistas afirmam ainda que esse óleo fortalece o sistema imunológico porque apresenta alta concentração de ácido láurico, não encontrado em outros tipos de óleo vegetal.“O ácido láurico, o mesmo presente no leite materno, fortalece o sistema imunológico porque tem ação antibacteriana, antiviral, antifúngica, antiprotozoária, o que possibilita, dessa forma, o combate às infecções bacterianas, virais e fúngicas”, explica Daniela.Elas alertam que o consumo em excesso, como todo tipo de gordura, pode levar ao ganho de peso, causar diarreia, cólicas e enjoo.

Fonte: Fonte - Bruna Murta, nutricionista